sábado, 8 de agosto de 2009
Falsa Proteção.
A chuva de horror já cai rapidamente, e enquanto eu corro por entre a lama ensanguentada, as lágrimas descem pelo meu rosto, percorrendo o mesmo caminho e tentando achar as mesmas respostas nesse labirinto entediante que são os teus lábios. A tua música me contamina agora, e é dificil concluir a essa nostalgica crença de machismo incomum que você insiste ter por entre as tuas veias enganosas, por entre o percorrer do teu caminho, por o caminhar das tuas horas, e pelo declínio das tuas mãos tão desgraçadas que conseguiram me encantar... A chuva de horror cai agora, só que bem devagar, devagar para que eu possa correr... Devagar para que eu possa me proteger... Devagar pra que a lama ensanguentada não possa me alcançar, para que eu alcance o meu guarda-chuva, para que eu possa com meu pensamento, com você acabar.
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