JUST DO IT

sábado, 8 de agosto de 2009

Pseudo-Você.

Enquanto as estrelas pareciam se aproximar, nós chegavamos ao extremo, ao ponto máximo, onde poderíamos ver tudo, ou não ver nada, a estrada escura parecia engolir-nos para um novo mundo, e parecia ser... Havia um ar diferente, com sub-divisões que pareciam encher o peito de carência, de amor... e esquecido todo o movimento urbano e central, entre beijos sem sentimentos, cochichos, mordidas e beliscões, meus olhos fecharam-se e eu mergulhei por entre uma boca em que eu não tocava, por um cheiro que eu não sentia... pelo caos urbano que era quando eu te via... pelo último sorriso sincero no qual você fazia quando me olhava. Eu não sentia sua língua, mas eu a refazia com a ilusão, meu peito me recriminava e a lua se apagava quando eu voltara e não vira você na minha frente, então meu beijo voltara a ser simples, normal, horrível, inconsiente.

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